
Um pouco da história do CEAEDEM
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Páginas 6 e 7 entrevista com a primeira Presidente.
CEAEDEM é um Centro Espírita que tem como objetivo atuar através do estudo contínuo, na prática e difusão dos ensinamentos de Jesus através do espiritismo em seu tríplice aspecto: filosófico, científico e religioso, pautado na codificação espírita das obras de Allan Kardec.
Nossa história começou com o objetivo de ampliar a divulgação da Doutrina Espírita e o GEEDEM - Grupo de Estudos Espírita Dr. Eduardo Monteiro, junto com as equipes espirituais do Dr. Eduardo Monteiro e Irmão José, formaram uma nova casa espírita, no Bairro de Alvinópolis/Jordanópolis, oferecendo aos moradores oportunidade de conhecer e compreender o Espiritismo. Desta forma, em 15 de novembro de 2005, nasceu o GEEDEM II que mais tarde, em 9 de agosto de 2019, emancipando-se mudou a denominação para CEAEDEM - Centro de Estudos e Assistência Espiritual Dr. Eduardo Monteiro.
O CEAEDEM possui um Departamento de Ensino que auxilia na orientação e no incentivo aos frequentadores e trabalhadores para o aprimoramento de sua reforma íntima através do estudo contínuo.
A Casa oferece:
Palestras Públicas - às terças-feiras e quintas-feiras das 14h às 14h30 e das 20h às 20h30.
Atendimento Fraterno - quintas-feiras - 13h30 e 19h30.
Atendimento Médico Espiritual - terças-feiras - 13h30 e 19h30.
Curso de Estudos Espíritas - online, às segundas-feiras das 20h às 21h30.
O CEAEDEM também oferece oportunidade de estudo para crianças através da Evangelização Infantil, que acontece às terças-feiras das 20h às 20h30, enquanto a família assiste às palestras, as crianças estudam o Evangelho de forma lúdica e interativa.
Para a manutenção da Casa Espírita, possuímos um Bazar e livraria que funcionam nos dias de e horários das palestras públicas.



Nossos Patronos Espirituais
Dr. Eduardo Monteiro
1889-1945
Helio Begliomini
Eduardo Monteiro nasceu em Portugal, aos 19 de março de 1889. Veio para o Brasil, onde se graduou em medicina e exerceu sua profissão, tendo enorme clientela e conquistando pelos seus trabalhos reputação nacional.
Eduardo Monteiro foi médico clínico da Policlínica de São Paulo e da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, onde era assistente do professor Almeida Prado. Em ambos os lugares era muito assíduo nas tarefas que desempenhava. Trabalhava todos os dias, examinando os doentes pobres que buscavam o remédio e o alívio para os seus males. Era sempre o primeiro a chegar e um dos últimos a deixar o serviço. Em suas atividades sempre fazia amigos.

De acordo com seu biógrafo Carlos da Silva Lacaz , para Eduardo Monteiro “o magistério e o trabalho escrito foram sua verdadeira vocação. Didata nato, sabia transmitir com facilidade e segurança. Gerações e gerações de médicos aprenderam e aperfeiçoaram a sua formação profissional nos vários cursos que mantinha na Policlínica de São Paulo. Não tinha predileção por este ou aquele setor da medicina. Escreveu sobre todos, com igual carinho.”
“O respeito aos direitos e às prerrogativas dos outros tocava nele às raias do exagero. Nunca se sentou, por exemplo, na poltrona de preferência do professor Antonio Prado, seu mestre, na saleta de seu serviço clínico na Santa Casa, pela deferência que lhe merecia a posição do catedrático.”
Eduardo Monteiro deixou diversos artigos publicados, tais como: “Estudo Clínico das Adenopatias”; “Propedêutica Respiratória”; e “Fisiologia e Patologia no Metabolismo Celular”, dentre outros. Entretanto, sua obra foi sobremodo expositiva e didática. Publicou, em 1942, o livro Clínica e Patologia, onde abordou diversos temas de forma abrangente. Encerrou sua esmerada atividade científica com o livro Introdução ao Estudo da Patologia Renal. Trata-se de uma avantajada obra de mais de 700 páginas, cujas correções no transcurso de sua edição, fê-las enquanto se encontrava com doença avançada, chegando, contudo, a vê-la publicada. Segundo Almeida Prado3 , “este livro adquire o direito de figurar entre os poucos livros básicos de nossa literatura clínica”.
Carlos da Silva Lacaz salienta que Eduardo Monteiro era um “publicista de fôlego e um purista do vernáculo. Em todos os seus escritos notava-se a preocupação da exposição clara, precisa e sintética.”
Eduardo Monteiro proferiu numerosas conferências sobre os mais diversos assuntos, destacando-se: Eritema Nodoso; Estudo Clínico do Abdômen Agudo; O Câncer da Pleura; Apendicites; Persistência do Canal Arterial; Tromboangiite Obliterante; Estenose do Istmo da Aorta; Espasmo Arteriolar na Insuficiência Cardíaca; Aerofagia; Aneurisma Reumatismal; e Síndrome da veia Ázigo, dentre outros.
Refere Almeida Prado, seu dileto amigo, que Eduardo Monteiro “foi única e exclusivamente médico, tão visceralmente médico que não lhe sobrou tempo para ser mais nada. De moral ilibada, sua bela e cultivada inteligência, a bondade sem limites e sua infalível operosidade haviam de conduzi-lo fatalmente às mais insignes e destacadas posições na profissão. Foi uma dessas singulares organizações psicológicas, pouco exuberantes em superfície, mas solidamente cavadas em profundidade. Cerimonioso, comedido em tudo, de atitude recolhida, era dono de coração aberto, extremamente vibrátil.”
Eduardo Monteiro foi membro da Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, hoje, Academia de Medicina de São Paulo, tendo tido a honra de presidir esse sodalício por um mandato anual entre 1945-1946, que, infelizmente, não conseguiu concluí-lo.
Quando sentiu o primeiro aviso do mal que haveria de subtrair sua vida, não comunicou o fato a ninguém, como fazia sempre em tudo quanto se relacionasse à sua pessoa, reservando exclusivamente para si a gravidade da advertência. Aceitou a doença como aceitava tudo na vida, calmamente, sem alardes e recriminações.
Enfermo, mas durante um período de acalmia da doença, pediu lhe permitissem voltar parcimoniosamente aos seus afazeres. Queria rever seu consultório, alguns clientes e estar presente na Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, da qual era seu presidente. Voltou por pouco tempo à clínica e às aulas; presidiu sessões do sodalício; reviu provas tipográficas do seu livro Introdução ao Estudo da Patologia Renal, ganhando, com isso, novo alento e esperança perante os achaques infligidos pela doença. Apesar de debilitado, passava horas a fio em seu consultório, à Rua São Bento, no centro da cidade.
Entretanto, os sintomas cardíacos ressurgiram e, nas últimas semanas, viveu com a ajuda ininterrupta de oxigênio, num quadro sombrio que não lhe afetou as virtudes de sua personalidade. Recebeu os sacramentos da Igreja e predisse os sinais derradeiros do mal, com calma e delicadeza no falar e nos gestos.
Eduardo Monteiro foi professor, autor, escritor e, mui particularmente, um grande clínico. Faleceu às vésperas do Natal de 1945, aos 56 anos, após um ano de cruciante sofrimento físico.
Fonte: file:///C:/Users/mcris/Downloads/Biografia%20Dr%20Eduardo%20Monteiro.pdf
Irmão José

Terapeuta essênio e ao mesmo tempo cristão fervoroso, dedicou-se à causa da divulgação do Cristianismo, dirigindo um núcleo assistencial na aldeia de Betânia, local de seu nascimento.
Teve a seu lado a presença querida de Raquel - a esposa - e de uma família numerosa e feliz.
Para este Espírito iluminado ser cristão é crer em Jesus e exercitar as obras que o Mestre Nazareno ensinou.
Ao lado de conhecimentos doutrinários destacados no livro "Encontro com a Luz", de Leila Perrone e Elsa Candida, o leitor encontrará relatos interessantes sobre os tempos difíceis e conturbados vividos pelos primeiros adeptos da doutrina de Jesus, no primeiro século da era cristã.
No livro, o autor espiritual Irmão José, faz um relato sintético sobre as primeiras Comunidades Cristãs e seu relacionamento próximo com os Apóstolos. Faz um comentário sobre a expansão do Cristianismo e tece referências sobre a obra magistral do Apóstolo dos Gentios.
Seu objetivo nos parece ser o de comprovar o caráter messiânico de Jesus Cristo."Irmão José, no direcionamento de uma abnegada Falange de Espíritos fraternos, dedica-se a uma obra assistencial de relevante importância para a conversão das almas ao Cristianismo e consequente evangelização.Na sua trajetória feliz, de essênio - precursor do Cristianismo - a cristão autêntico e dedicado, não poupou tempo e entusiasmo - sempre dentro dos critérios mais puros, na expansão do reino messiânico a que se propôs divulgar.É da essência desse Espírito magnânimo a atuação constante nos templos espíritas, onde, ao lado da assistência espiritual, insufla nos assistidos o desejo de mais aprender para melhor servir.